Quando você se torna invisível em seu ambiente de trabalho
Algumas vezes vocês já devem ter se perguntado se estão invisíveis aos outros. Porque nos sentimos assim? Porque temos essa sensação? Alguns podem dizer que percebem essa situação quando o grupo profissional as quais pertencem não respondem aos seus e-mails de trabalho, ou enviam respostas curtas e sem sentido ou encaminham os seus e-mails para outras pessoas, que também por sinal não respondem, não te convidam para outros eventos, não te repassam informações importantes, e você sente que foi o único a não ser promovido e aos poucos a sua vida profissional vai se tornando invisível aos seus colegas.
Alguém uma vez me disse que nós podemos ser a pessoa mais incrível do mundo, a mais inteligente e integralmente sociável; mas, quando alguém, sabe-se lá de onde, sabe-se lá o porquê, diz alguma coisa sua que desagrade ao grupo - pode ser a coisa mais simples que exista como: “Fulano não gosta de almoçar tarde” - a situação se transforma em um mal estar, que por sua vez gera um problema que vai se disseminando seja através de reuniões formais ou informais de trabalho ou através e-mail, facebook, ou outras redes sociais.
Quando percebemos, deixamos de ser visíveis para nos transformarmos em invisíveis para o grupo em que convivemos. Portanto, nos colocam um selo na testa, com os dizeres “você não existe para nós”, a partir daquele momento, sem pedir explicações, sem nos comunicar, nos tornam invisíveis no nosso ambiente de trabalho e aqueles que eram seus parceiros nunca mais serão os mesmos.
Essa situação, às vezes, perdura horas, dias, meses ou anos. Mas... como sobreviver a esse isolamento virtual, emocional, físico e social?
A resposta está no que chamamos de inteligência emocional, que nos leva a automotivação, a resistir às frustações do dia a dia e a lutar bravamente contra a invisibilidade. Mas, me pergunto? Onde estava a inteligência emocional que não nos preveniu da invisibilidade? Ela estava escondida, dentro de nós, atrás do nosso saber, da nossa confiança, da nossa autoestima elevada, do nosso QI, do nosso superego, do nosso desempenho de sucesso no trabalho.
Entendam! Continuamos a ser invisíveis para os outros, mas quando passamos a nos utilizarmos da inteligência emocional, ela nos faz rever a nossa postura no trabalho, faz com que nos conhecemos melhor e diante de tudo isso, conseguimos rebaixar a invisibilidade ao seu grau mais baixo das emoções.
Aprendemos a ser felizes, sem nos importarmos com as opiniões dos outros; construímos um mundo paralelo de emoções e, por fim, em algum momento de nossa vida, chegamos a uma encruzilhada em que devemos escolher qual caminho percorrer: permanecermos invisíveis aos outros, mas valorizando a felicidade construída, desistimos de tudo e vamos buscar outros caminhos, nos unimos a outros invisíveis ou lutamos com os nossos defeitos e qualidades para nos tornamos novamente visíveis.
Lembrem-se! Todos nós seremos, algum dia, invisíveis, seja em que situação for. Resta a nós decidirmos qual caminho iremos percorrer. Façam suas escolhas!
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